Identificação do motorista: o que é, como é e porque fazer?

O gestor de frotas precisa saber quem está conduzindo para acompanhar todos os eventos de cada rota. Saiba mais aqui!
19/08/2020
6 min de leitura
Identificação do motorista: o que é, como é e porque fazer?

Além de saber onde está cada veículo, em tempo real, para controlar a sua operação, um dos grandes desafios do gestor de frotas também é o de saber quem está dirigindo cada um dos veículos em um determinado momento.

Apesar de grande parte das empresas fazer o uso de sistemas de rastreamento veicular para ter o controle da rota e da localização do veículo, vemos que a maioria das empresas não possui um sistema de identificação do motorista.

É muito comum essa identificação ser feita apenas via tacógrafo ou através do preenchimento de alguma planilha que depois fica armazenada no meio de uma pilha de papéis antigos.

Porém, para o gestor de frotas não saber quem está conduzindo o veículo é um grande problema, principalmente quando ocorre algum sinistro ou infração e o gestor não saberá quem ele deverá cobrar por aquilo.

Por isso, identificar os motoristas de uma frota é uma questão de melhoria de eficiência, segurança e comunicação dentro da empresa.

Neste post vamos apresentar como fazer a identificação correta e automática dos motoristas e os benefícios que isso traz para a sua operação.

Por que devo fazer a identificação dos motoristas?

Identificar o motorista ou condutor de um veículo, de maneira geral irá contribuir para uma maior segurança operacional, disciplina com o uso do veículo, redução dos custos de multa e também melhoria do modo de condução do motorista. Como?

1. Redução de multas de velocidade

Como você irá apontar o condutor responsável por uma multa se você não consegue identificar o motorista do veículo? Você não irá! O motorista não identificado tende a relaxar, se sentir mais livre, menos monitorado e assim acaba pisando no acelerador mais forte, ultrapassando o limite de velocidade. Ele sabe que caso surja uma multa ele não poderá ser culpado.

Por outro lado, o motorista que está identificado tem a consciência de que, caso surja uma multa ela estará diretamente relacionada com ele.

Além disso, se a empresa possui um sistema de rastreamento veicular ou sistema de telemetria ela poderá usar os dados de velocidade do sistema, associados à identificação do motorista para verificar diariamente quais motoristas estão dirigindo acima da velocidade permitida para conversar e educar esses motoristas.

2. Melhoria dos hábitos de direção – direção econômica

Sabemos que o modo de condução do motorista está diretamente relacionado com os custos operacionais de uma frota, não apenas o custo do combustível como também pneus, manutenção, depreciação e a indisponibilidade.

Porém, como você saberá como cada motorista está dirigindo se você não consegue identificá-los?

A identificação do motorista é um ponto de partida fundamental para a implantação de uma cultura de condução econômica, junto com a implantação de um sistema de telemetria veicular. A combinação entre essas duas soluções permitirá com que o gestor identifique e analise o modo de condução individual de cada motorista, gere relatórios, faça análises de desempenho e também crie o ranking de motoristas.

Com a combinação entre a identificação do motorista e o sistema de telemetria veicular o gestor de frotas poderá saber se o motorista dirigiu com RPM excessivo, acima da velocidade, se ele realizou frenagens, curvas e acelerações bruscas. Além disso, será possível também identificar a média de consumo de combustível de cada motorista.

Com isso, será possível verificar os motoristas que precisam de treinamento, os que precisam melhorar os hábitos de condução e também premiar os que estão dirigindo bem e com isso reduzir os custos operacionais.

3. Aumento de segurança operacional

Segundo um estudo conduzido pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação (atual Ministério da Infraestrutura), por exemplo, mais de 50% dos acidentes são causados por imprudência dos motoristas. Além disso, 90% dos acidentes de trânsito são motivados por falhas humanas, conforme análise do Observatório Nacional de Segurança Viária, e as perdas com acidentes envolvendo caminhões são até 12 vezes mais custosos do que os roubos de carga nas estradas, segundo a Associação de Gestão de Despesas de Veículos (AGEV).

Assim, outro benefício da identificação do motorista é o aumento da segurança operacional. O motorista identificado, monitorado através de sistema de rastreamento veicular ou telemetria veicular, terá mais cuidado na direção, evitando excessos de velocidade, frenagens, curvas e acelerações bruscas.

Como resultado, você não apenas irá reduzir custos operacionais como também irá aumentar a segurança da sua equipe nas ruas e estradas, reduzindo o índice geral de multas e acidentes.

Como fazer a identificação do motorista?

A identificação do motorista tem como objetivo saber quem está conduzindo o veículo em um determinado momento do dia. Os sistemas de rastreamento ou telemetria veicular combinados com a identificação do motorista permitem saber detalhes do modo de condução de cada motorista através de relatórios. Porém, quais tecnologias são usadas para identificar o motorista?

– Planilha: A primeira forma e a mais básica de registrar e identificar o motorista de cada veículo é através da planilha. Algumas empresas deixam uma planilha com o diário de bordo do motorista dentro de cada veículo para que ele preencha ao longo do dia as informações da sua jornada e ao final do dia isso é passado ao gestor de frotas. Em outros casos, existe um planilha específica apenas para indicar qual motorista estava dirigindo cada carro em um determinado dia.

O grande problema desse método de registro é a dificuldade em acessar informações do passado em caso de necessidade de identificar o condutor quando chega uma multa, por exemplo. Quem irá revirar toda a pilha de papéis em busca do motorista infrator? Quanto tempo será perdido nesta atividade?

– Cartão RFID e Ibutton: O cartão RFID ou o Ibutton são duas tecnologias muito comuns na identificação de motorista. Cada veículo tem um instalado um leitor e cada motorista recebe um identificador (o cartão RFID ou o Ibutton) que funciona para identificá-lo de maneira similar a um crachá. Quando o motorista aproxima o seu cartão do leitor ele é identificado e o leitor envia essa informação para o rastreador do veículo. O rastreador veicular, posteriormente, enviará para a plataforma de gestão de frotas o nome do motorista juntamente com os dados de posição e velocidade do veículo.

Desta forma, o gestor de frotas saberá em tempo real, diretamente da plataforma de gestão de frotas, qual o motorista que está dirigindo cada um dos seus veículos.

Acessar dados de períodos antigos não será mais um problema, uma vez que isso poderá ser facilmente feito através dos relatórios existentes na plataforma de gestão de frotas.

Em alguns casos de operações de maior risco, que envolvem o transporte de cargas valiosas, o sistema de identificação do motorista pode estar associado ao sistema de bloqueio veicular. Desta forma, o veículo não poderá dar partida até que o motorista seja identificado.

– Teclado: A identificação via teclado é muito similar a identificação via RFID ou Ibutton. Porém, ao invés de existir um cartão e um leitor para identificar o condutor, existe um teclado e uma senha. Cada motorista possui uma senha própria de identificação que ele deve digitar no teclado antes de iniciar a sua jornada.

Da mesma forma que o leitor, o teclado também está conectado ao sistema de rastreamento ou telemetria veicular e também ao sistema de bloqueio em casos especiais. Assim, o gestor de frotas também poderá acessar em tempo real no sistema de gestão de frotas a informação e os relatórios sobre quem estava dirigindo cada veículo.

– Aplicativo do motorista: No caso desta tecnologia, cada motorista possui em seu celular o aplicativo de controle de jornada do motorista e faz o acesso através de um login e senha específicos. O motorista é identificado através do seu login e senha.

O aplicativo envia diretamente para o sistema de gestão de frotas a informação de qual motorista está dirigindo o veículo, permitindo com que o gestor faça o acompanhamento.

Existem outras formas indiretas de realizar o controle e a identificação do motorista como por meio de checklists de entrada e saída do veículo, controles de portaria, tacógrafo e também através de controles de abastecimento.

Os checklists de manutenção, quando feitos via aplicativos ou planilhas, tem um campo para a identificação do motorista, também permitindo que o gestor saiba quando ele saiu e retornou com o veículo todos os dias.

A mesma informação pode ser obtida através do registro de abastecimentos no qual o condutor precisa fazer uma requisição para abastecimento ou quando ele mesmo faz o lançamento dos abastecimentos que ele realizou no veículo.

Por fim, a identificação pode ser feita através do tacógrafo, registrado no disco qual o motorista saiu com o veículo para uma determinada viagem. Esse método, entretanto, só é efetivo para frotas que realizam grandes viagens e o mesmo tacógrafo não será usado por mais de um motorista.

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