Os acidentes são um grande problema no contexto da Gestão de Frotas. Eles podem causar perdas financeiras, pessoais e de imagem.
Dessa forma, todo esforço possível deve ser colocado em prol de reduzir os índices de acidentes e educar os condutores a uma prática mais segura.
O motivo para desde o início chamarmos atenção à educação dos condutores é o fato de 90% dos acidentes serem causados por falha humana. Isso significa que é preciso existir um esforço consciente voltado à redução e mitigação desses impactos causados pelo elemento humano do processo.
Como foi discutido recentemente neste blog antes de olhar pro motorista é preciso analisar quais ações da empresa podem ser tomadas para ajudar esses colaboradores, entre elas temos o planejamento adequado das rotas, a realização de manutenções preventivas e o uso da tecnologia, o foco aqui será nesse último elemento e em como ele pode impulsionar a melhora da segurança da sua frota.
Identifique os seus motoristas
Existem várias tecnologias para identificação do motorista, elas variam em complexidade e custo e tudo depende das exigências da sua operação. Você pode optar por soluções mais simples como os i-buttons, ou leitores RFID, mas pode também preferir usar um teclado embarcado que além da identificação já auxilia com o registro de informações da rota. O uso de aplicativos é uma opção excelente também.
Todas essas opções têm por objetivo dar ao seu processo uma clareza que só vai lhe ajudar. Lembra que o que não se mede não se controla? Pois bem, antes de medir identifique bem o que ou quem está medindo, assim os seus feedbacks serão direcionados às pessoas certas e terão chances muito maiores de serem efetivos.
Selecione os indicadores certos para sua operação
Frenagens e acelerações bruscas, curvas acentuadas, excessos de velocidade, RPM, ociosidade e temperatura do motor, uso de banguela, o que tudo isso tem em comum? Todas essas são variáveis possíveis de ser medidas e que uma vez medidas lhe dão informação suficiente para identificar e agir sobre os condutores responsáveis.
É evidente que a função que rege o custo da sua solução tem por variáveis a complexidade e a quantidade das variáveis que você escolhe medir, por isso, antes de sair selecionando todas, se pergunte se você realmente precisa medir todas elas, é possível que um conjunto inferior de variáveis já seja capaz de dar resultados expressivos caso bem trabalhadas.
Organize os dados
Dados sem o devido cuidado podem acabar sendo apenas ruído. É importante que a ferramenta usada para o controle da frota não apenas faça a captura dos seus dados, como também lhe dê indicadores através deles. Use e abuse de tabelas e cruzamento de dados. É importante também fazer análises visuais de rotas, comportamentos característicos como o de acelerar em uma reta e frear em uma curva podem ser facilmente identificados ao analisar os trajetos de um motorista mais indisciplinado.
Nesse processo de organização dê preferência ao uso do ambiente digital, além de mais acessível permite o salvamento mais seguro das informações e a rápida consulta a eventos passados.
Dê feedbacks
Tudo isso pontuado aqui sem o uso correto dos feedbacks pode resultar em muito pouco valor agregado à segurança da sua frota. Feedbacks baseados em fatos e dados são um princípio que toda organização precisa seguir. Estruture bem essa conversa, evite observações que não estejam relacionadas ao contexto do trabalho e foque nos fatos e dados.
A princípio a ideia de dar feedbacks pode parecer assustadora tanto aos que aplicam como aos que recebem a devolutiva, porém naturalizar esse processo e criar uma sistemática de repetição dele é a forma ideal de criar um mecanismo seguro e confiável que garante a segurança da sua operação.
A Infleet está comprometida nesse desafio de reduzir os seus acidentes e aumentar a produtividade da sua empresa, deixe nossa equipe comercial entender como podemos lhe ajudar!