Se você é gestor de frota, sabe que lidar com imprevistos faz parte da rotina. Um pneu furado, uma pane elétrica, um motor superaquecido… por mais que a manutenção preventiva esteja em dia, alguns problemas simplesmente surgem. E é aí que entra a manutenção corretiva veicular.
Mas será que sua empresa está lidando com esses reparos da forma certa? Será que o custo com manutenção está controlado ou está virando um buraco no orçamento?
Se você quer reduzir custos, aumentar a disponibilidade dos veículos e tomar decisões mais estratégicas, esse artigo é para você. Boa leitura!
O que podemos entender por manutenção veicular corretiva?
A manutenção corretiva veicular é aquela que ocorre após a falha de um componente ou sistema do veículo. Ou seja, é o famoso “consertar quando quebra”.
Vale destacar que essa manutenção é essencial em muitos casos, mas o ideal é que ela aconteça o mínimo possível.
Ao contrário da preventiva ou preditiva, a corretiva não é baseada em planejamento. Ela geralmente ocorre em situações emergenciais, quando o veículo já apresentou um problema como, por exemplo, um motor que parou de funcionar, um freio com falha ou um sistema elétrico que queimou.
Muitas empresas ainda operam com foco na manutenção corretiva, mas essa escolha traz riscos e custos que poderiam ser evitados com uma gestão mais estratégica.
Manutenção corretiva, preditiva e preventiva: quais as diferenças?
Antes de seguir, vale entender a diferença entre os três tipos principais de manutenção:
- Manutenção corretiva: feita após a falha, com algum reparo de um componente que parou de funcionar.
- Manutenção preventiva: feita de forma periódica, com base na quilometragem ou tempo de uso, pois serve para evitar falhas.
- Manutenção preditiva: feita com base em dados de sensores, telemetria ou análises técnicas, já para antecipação de falhas a partir de comportamentos detectados.
Ou seja, enquanto a preventiva e a preditiva tentam evitar o problema, a corretiva atua depois que ele já aconteceu. Isso pode parecer mais prático à primeira vista, mas a longo prazo pode significar prejuízo.
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Principais tipos de manutenção corretiva
Embora a ideia de “quebrou, conserta” pareça simples, a manutenção corretiva veicular pode ser dividida em dois tipos. E é importante entender essa diferença para saber como agir em cada caso.
Manutenção veicular corretiva planejada
Sim, é possível planejar uma manutenção corretiva.
Aqui, um componente apresenta sinais de falha, mas o gestor decide programar o conserto para uma data específica. Nesse caso, mesmo que o problema já exista, ele ainda não gerou uma parada completa.
Um bom exemplo: ao perceber desgaste excessivo nos freios de um veículo, o gestor decide agendar a substituição para o fim de semana, evitando interrupções durante a operação da semana.
Esse tipo de abordagem reduz impactos na rotina e facilita o controle de custos e de logística.
Manutenção veicular corretiva não planejada
Já este cenário é o mais temido por gestores: a falha acontece de forma inesperada, no meio de uma entrega, no início de um turno, ou até durante uma viagem longa. Pois, gera paradas emergenciais, prejuízos e atrasos.
Exemplos comuns: quebra da correia dentada, falha no sistema de arrefecimento, pane elétrica súbita ou estouro do pneu.
Esse tipo de manutenção causa mais estresse, é mais caro e, muitas vezes, interrompe contratos ou compromissos importantes da empresa
Quais são as desvantagens da manutenção veicular corretiva?
Contar demais com a manutenção corretiva veicular pode até parecer uma forma de “enxugar” o orçamento no início. No entanto, os impactos negativos surgem rapidamente, tanto no financeiro quanto na produtividade da frota.
Custos mais altos e imprevisíveis
As peças de emergência costumam ser mais caras. O serviço pode ser feito em oficinas com preços elevados, especialmente em situações de urgência ou fora do horário comercial.
Além disso, o fato de não haver previsão para esses gastos compromete o orçamento da gestão da frota. E, muitas vezes, o valor que seria investido em manutenção preventiva acaba sendo consumido por reparos emergenciais.
Paradas inesperadas dos veículos
A frota precisa estar rodando para gerar resultado.
Quando um veículo para de forma inesperada, toda a operação pode ser impactada: atrasos nas entregas, clientes insatisfeitos, rotas replanejadas às pressas. Aliás, esse tipo de interrupção quebra a previsibilidade da rotina e aumenta a pressão sobre o gestor e a equipe.
Maior desgaste de componentes
Quando um componente quebra, é comum que ele danifique outros à sua volta.
Um exemplo clássico é a correia dentada: se ela se rompe em movimento, pode comprometer válvulas, pistões e até o cabeçote do motor.
Com isso, eleva o custo da manutenção e reduz a vida útil do sistema, o que poderia ser evitado com uma abordagem preventiva.
Dificuldade em manter o controle da frota
A manutenção corretiva desorganiza o planejamento.
Como é imprevisível, ela interfere em escalas, roteiros e contratos. O gestor perde a capacidade de antecipar demandas e precisa agir sempre de forma reativa. Assim, gera insegurança na operação e compromete a confiabilidade da empresa perante os clientes.
Redução da vida útil dos veículos
Veículos com falhas recorrentes acabam se desgastando mais rapidamente. O excesso de manutenções corretivas, principalmente se forem mal feitas, acelera a depreciação e reduz o tempo de uso da frota.
Em pouco tempo, o custo com reparos pode ultrapassar o valor de revenda do veículo. Sendo algo que pesa bastante no planejamento financeiro de médio e longo prazo.
Maior tempo de inatividade (veículos parados)
Cada minuto com o veículo parado é prejuízo para a empresa.
E, no caso da manutenção corretiva, esse tempo tende a ser mais longo, já que nem sempre há peças disponíveis ou técnicos prontos para o conserto. Além disso, pode ser necessário remover o veículo do local onde ele parou, contratar guincho e lidar com burocracias imprevistas.
Como evitar os gastos com manutenção veicular corretiva?
Evitar 100% dos casos de manutenção corretiva é quase impossível, pois sempre haverá imprevistos. Porém, é possível reduzir a ocorrência desse tipo de falha com uma gestão mais eficiente e proativa.
Implante um plano de manutenção preventiva
Essa é a base de tudo. Afinal, ter um calendário claro de revisões, com controle por quilometragem ou tempo de uso, ajuda a manter os veículos em boas condições e a antecipar falhas.
O plano deve incluir troca de óleo, filtros, freios, pneus, suspensão, sistema elétrico e outros itens críticos para a operação.
Use um sistema de controle de manutenção
Planilhas manuais ficam para trás muito rápido.
Um sistema de controle permite agendar manutenções, registrar custos, acompanhar históricos e gerar alertas automáticos para revisões programadas. Assim, você tem mais organização, precisão e segurança na tomada de decisão.
Faça inspeções diárias ou semanais
Treinar a equipe para fazer checklists simples como, por exemplo, nível de óleo, condições dos pneus, funcionamento de luzes, ajuda a identificar pequenos problemas antes que se tornem grandes.
Essas inspeções rápidas, feitas antes de iniciar o dia, aumentam a segurança e a durabilidade da frota.
Capacite os motoristas
Motoristas bem treinados sabem identificar sinais de falha, como ruídos, comportamento estranho na direção, luzes acesas no painel, etc. Eles também dirigem de forma mais econômica e segura, o que contribui para a conservação dos veículos.
Lembre que a capacitação contínua deve ser parte da cultura da empresa.
Utilize peças de qualidade e siga as recomendações do fabricante
Evitar peças paralelas ou de procedência duvidosa é essencial.
Pode parecer economia, mas o barato sai caro: componentes de baixa qualidade duram menos, geram mais manutenção corretiva e colocam em risco a segurança do motorista.
Seguir as recomendações do fabricante também ajuda a manter a garantia e o desempenho ideal dos veículos.
Monitore o uso do veículo com telemetria
Sistemas de telemetria permitem acompanhar o comportamento dos motoristas, o uso do veículo, alertas de falhas mecânicas e outros dados em tempo real. Isso é fundamental para prevenir que pequenos desvios se transformem em grandes problemas.
A tecnologia oferece uma visão completa da frota e permite decisões mais rápidas e embasadas. E é aqui que entra a Infleet.
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Com o sistema da Infleet, você acompanha em tempo real o desempenho dos veículos, recebe alertas de falhas, monitora hábitos de direção e controla todos os custos de manutenção.
Com menos manutenção corretiva veicular, você tem mais tempo com os veículos rodando e muito mais economia para sua operação.
Além disso, a Infleet permite integrar a gestão de multas, combustível e desempenho em um só lugar. É a tecnologia a favor da produtividade, segurança e rentabilidade da sua frota.
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