Em transporte, nada custa tão caro quanto a falta de comunicação. Afinal, um atraso simples vira conflito e um imprevisto que não foi reportado vira retrabalho.

Nos bastidores de qualquer frota, existe um triângulo que precisa funcionar em harmonia: operação, motorista e cliente. Quando qualquer ponta desse triângulo falha, a engrenagem desanda. A boa notícia? Quase sempre o problema não está na rota, no veículo ou no cliente. Está no fluxo de comunicação.

E existem quatro erros de comunicação que acontecem todos os dias na gestão de frotas. Continue lendo e entenda mais sobre os erros de comunicação mais comuns na gestão de frotas e como evitá-los!

1. Informação que chega tarde demais

Esse é o campeão entre os erros de comunicação mais comuns. Motorista sofre um imprevisto, mas só avisa horas depois. Assim, a operação reorganiza a rota, mas o motorista não vê a mensagem e o cliente liga querendo informações, mas ninguém tem a resposta atualizada.

Lembre-se: motoristas são uma extensão da empresa – eles precisam saber como reportar ocorrências, como avisar quando algo não está conforme e como registrar informações importantes. Afinal, comunicação não é só da operação para eles, é também deles para a operação.

Como evitar:

  • Defina janelas de atualização (ex.: a cada mudança de status);
  • Crie mensagens-padrão para imprevistos;
  • Treinar motoristas para comunicar também. Instale um hábito simples: “aconteceu ➡️ comunica”.

Leia também: Gestão de motoristas

2. Falta de clareza no que deve ser comunicado

Muitos motoristas não sabem o que realmente importa reportar. Resultado: ou comunicam demais, ou de menos.

Como evitar:

  • Liste 5 situações que exigem aviso imediato (ex.: atraso >20 min);
  • Liste 5 situações que NÃO exigem aviso (ex.: pausas rápidas);
  • Deixe isso visível para todos.

3. Ruídos entre operação e cliente

Às vezes, o problema não está no motorista, e sim no repasse da informação ao cliente. O cliente quer previsibilidade, não justificativas vagas.

Como evitar:

  • Sempre transforme informação interna em informação útil;
  • Em vez de “Rota atrasada”, prefira “Entrega prevista para 14h40 (+15 min)”;
  • Use uma linguagem simples e objetiva.

4. Falta de padrão no canal de comunicação

WhatsApp, ligação, mensagem de voz, anotação no caderno… cada pessoa usa um jeito. Isso cria desencontro de informações.

Como evitar:

  • Defina um canal oficial por tipo de informação;
  • Registre informações críticas sempre no mesmo local;
  • Evite múltiplas vias de comunicação não monitoradas.

Continue lendo e descubra qual é o nível de comunicação da sua frota!

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QUIZ: A comunicação da sua frota é eficiente?

Responda de 0 a 2 pontos por pergunta:
0 = Não / Nunca
1 = Às vezes / Parcialmente
2 = Sim / Sempre

1. Sua operação possui regras claras sobre o que deve ser comunicado?

2. Motoristas sabem exatamente quando, como e para quem reportar informações?

3. A comunicação entre operação e cliente segue um padrão?

4. A troca de informações acontece em tempo hábil?

5. Os canais de comunicação são bem definidos e usados corretamente?

6. Os motoristas recebem feedback sobre a qualidade da comunicação?

7. Informações importantes nunca “somem” no meio de áudios ou conversas paralelas?

8. A operação repassa para o cliente informações claras, atualizadas e quantificáveis?

Resultado

Some os pontos (máx.: 16):

0–6 pontos → Comunicação de alto risco

Sua operação depende da sorte. Isso porque há ruídos frequentes e decisões erradas por falta de informação. Comece padronizando rotinas de comunicação.

7–12 pontos → Comunicação intermediária

Boa parte funciona, mas ainda há ruídos e improvisos. Por isso, padronize canais, treine motoristas e revise rotinas semanais.

13–16 pontos → Comunicação de alta performance

Sua frota se comunica com consistência. Otimize detalhes e mantenha rotinas de alinhamento constantes para manter o alto nível!

    Entraremos em contato em até 2 horas úteis.
    O contato é gratuito e sem compromisso.

    Kara Borges
    Karla Borges

    Graduada em Análise de Sistemas, com experiência em análise operacional, logística, planejamento e controle da produção e administração. Atualmente, cursando Engenharia de Produção para aprofundar conhecimentos e expandir a atuação na área.

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