No universo da gestão de frotas, uma palavra vem ganhando cada vez mais força: telemetria. Com o avanço da tecnologia, gestores têm à disposição soluções capazes de transformar a operação, aumentar a eficiência e reduzir custos. No centro dessa transformação está o equipamento de telemetria, responsável por captar, transmitir e analisar dados dos veículos em tempo real.

Mas afinal, como tudo isso funciona na prática? Como esse equipamento se conecta à rotina da sua frota? 

Para responder estas e outras perguntas, preparamos este artigo para explicar melhor sobre o funcionamento da telemetria. Então, confira mais neste artigo. Boa leitura!

Como realmente funciona um sistema de telemetria?

A telemetria é uma tecnologia permite a coleta remota e o monitoramento de dados de um veículo em tempo real. 

Por meio de sensores e dispositivos instalados no veículo, informações como velocidade, rotação do motor, consumo de combustível, temperatura, pressão dos pneus e outras variáveis ​​são capturadas e enviadas para uma plataforma centralizada. 

Dessa forma, podemos dizer que o equipamento de telemetria atua como o coração desse sistema. Ele recebe sinais dos sensores, processa as informações e as envia para uma plataforma (software) acessível ao gestor. 

Em tempo real ou em relatórios automáticos, esses dados geram insights que ajudam a tomar decisões mais inteligentes sobre manutenção, segurança, economia e performance.

Com isso, essa tecnologia se tornou um recurso essencial para quem deseja gerenciar melhor os custos e aumentar a produtividade da operação, desde grandes transportadoras até pequenas frotas comerciais.

Quais são os componentes de um equipamento de telemetria?

Entender a composição de um equipamento de telemetria é essencial para escolher a melhor solução para sua operação. A seguir, veja os principais elementos que fazem esse sistema funcionar.

Sensores e atuadores

Os sensores são os responsáveis por coletar dados diretamente do veículo. Afinal, eles monitoram variáveis como:

  • Velocidade;
  • Rotação do motor (RPM);
  • Nível de combustível;
  • Abertura de portas;
  • Temperatura do motor;
  • Posição via GPS;
  • Frenagens e acelerações bruscas;

Já os atuadores são os componentes que permitem algum tipo de resposta automática, como alertas sonoros ou visuais para o motorista, caso ele ultrapasse os limites definidos.

Unidades de controle

As unidades de controle são como o “cérebro” do equipamento de telemetria. Pois, elas recebem os dados dos sensores, organizam essas informações e preparam tudo para o envio à central. 

Além disso, as unidades também são responsáveis por armazenar informações quando não há sinal (como em áreas remotas), garantindo que os dados não se percam.

Módulos de comunicação

São os responsáveis por transmitir as informações coletadas. A comunicação pode ser feita por:

  • Rede celular (GSM/4G/5G): mais comum e eficaz em áreas urbanas.
  • Satélite: ideal para regiões com cobertura limitada, como áreas rurais e estradas distantes.

Software de gestão de dados

Todos os dados enviados são processados por um software que organiza, analisa e apresenta as informações ao gestor. 

Esses sistemas costumam ter dashboards intuitivos, relatórios automáticos e alertas personalizáveis. É aqui que a gestão de fato acontece, com base em dados concretos e atualizados.

Como funcionam os principais tipos de telemetria?

Vale ressaltar que a telemetria pode operar de diferentes formas, de acordo com a estrutura do sistema, o tipo de comunicação e o nível de controle desejado. Por isso, é fundamental entender os tipos antes de escolher o equipamento de telemetria mais adequado para a sua frota.

Analógica x digital

Telemetria analógica e telemetria digital representam duas gerações distintas da tecnologia. A diferença está no tipo de sinal utilizado para transmitir as informações.

  • Analógica: é mais simples e, geralmente, mais barata. Utiliza sinais contínuos para representar os dados. Porém, esses sinais são mais sensíveis a interferências externas e podem perder qualidade com a distância ou condições climáticas.
  • Digital: utiliza sinais binários (0 e 1), o que torna a comunicação mais precisa, rápida e segura. Com ela, é possível coletar, armazenar e processar dados complexos em tempo real com alta confiabilidade.

Hoje, a telemetria digital é padrão nos sistemas modernos, permitindo análises detalhadas e tomadas de decisão mais eficientes. A Infleet, por exemplo, trabalha exclusivamente com telemetria digital de alto desempenho.

Unidirecional x bidirecional

Já outra distinção importante é quanto à direção do fluxo de dados:

  • Unidirecional: é a forma mais básica, onde o equipamento de telemetria apenas transmite dados do veículo para o sistema central. O gestor recebe as informações, no entanto, não pode interagir diretamente com o equipamento remotamente.
  • Bidirecional: além de receber dados, o gestor pode enviar comandos ao veículo. Isso permite funções como bloqueio remoto, atualização de parâmetros, redefinição de alertas ou até comunicação com o condutor. Logo, tem mais controle e agilidade, especialmente em situações críticas ou emergenciais.

Para empresas que precisam de maior autonomia e ação remota, a telemetria bidirecional é a mais recomendada.

Local x via satélite/celular

A forma como os dados são enviados do veículo para o sistema de gestão também varia:

  • Telemetria local (offline): utiliza conexões como Bluetooth ou cabos físicos. É usada quando os dados são coletados presencialmente, por exemplo, ao final da jornada, e transferidos manualmente para o sistema. Tem custo mais baixo, porém limita a visibilidade em tempo real.
  • Via rede celular (GSM/4G/5G): é o formato mais comum atualmente. Os dados são enviados automaticamente via chip de operadora para a nuvem, onde o gestor acessa tudo em tempo real de qualquer lugar. Assim, a cobertura e a velocidade da rede influenciam diretamente na estabilidade da comunicação.
  • Via satélite: recomendada para frotas que operam em áreas remotas sem cobertura de celular. Oferece maior abrangência, mas costuma ter custo mais elevado. Em algumas soluções, o sistema combina rede celular com satélite para garantir cobertura total, priorizando a rede mais disponível.

As principais tendências em equipamento de telemetria para o futuro

O futuro da telemetria passa por integração, inteligência e automação. Veja algumas das tendências mais relevantes:

  • Videotelemetria: integração de câmeras ao equipamento de telemetria, permitindo analisar o comportamento do motorista com imagem e dados.
  • Machine Learning: uso de IA para prever falhas mecânicas e sugerir rotas ou condutas ideais com base em histórico da frota.
  • Plataformas integradas: cada vez mais os softwares de gestão reúnem monitoramento, manutenção, segurança e custos em um só ambiente.
  • Conectividade 5G: com maior velocidade, será possível transmitir vídeos e dados complexos em tempo real, ampliando o poder da gestão.

Logo, vale lembrar que a adoção dessas tecnologias deve crescer exponencialmente nos próximos anos, tornando o equipamento de telemetria uma peça ainda mais estratégica.

Telemetria Infleet: conheça mais essa solução Infleet!

A Infleet é referência nacional em soluções tecnológicas para frotas, e sua plataforma de telemetria é reconhecida por aliar simplicidade de uso, robustez e inteligência de dados.

Com o equipamento de telemetria Infleet, você garante:

  • Instalação simples e compatibilidade com diversos tipos de veículos;
  • Coleta precisa de dados como RPM, velocidade, uso do pedal, temperatura do motor e muito mais;
  • Alertas em tempo real sobre freadas bruscas ou excesso de velocidade;
  • Relatórios automáticos com indicadores personalizados para cada operação;
  • Integração com módulos de manutenção, multas, videotelemetria e checklist digital.

Seja qual for o tamanho ou o tipo da sua frota, a telemetria da Infleet pode transformar sua operação com dados que importam e sem complicações. Então, fale com um de nossos especialistas e eleve o nível da sua gestão de frota.

Mikaele Tavares

Atua na equipe de Marketing da Infleet desde 2022, com foco em conteúdo estratégico voltado para mobilidade, tecnologia e gestão de frotas. É responsável pela produção dos artigos do blog, roteiros do podcast e conteúdos das redes sociais. Acredita no poder do conteúdo como ferramenta para informar, educar e impulsionar resultados na operação.

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